Lançamento da Honda no Brasil em fevereiro, CRF 250L ganha versão supermotard na Tailândia



Principais mudanças estão nas rodas aro 17 polegadas e pneus para asfalto; a versão de uso misto começará a ser vendida no Brasil no próximo mês 


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A nova moto de uso misto da Honda no Brasil acaba de ganhar uma versão para uso esportivo no asfalto. Chamada de CRF 250M, foi apresentada na Tailândia, país onde é produzida e que a exporta junto com a CBR 250R para outros mercados ao redor do mundo. As mudanças em relação à CRF 250L, que começará a ser vendida no Brasil no próximo mês, são as rodas aro 17” no lugar de 21” e 18”, respectivamente na dianteira e traseira. As suspensões receberam novos acertos em função da mudança no conjunto de rodagem, mas foi mantido o sistema invertido na dianteira, com acabamento preto em vez de dourado. Haverá duas opções de cores para a nova CRF 250M: vermelha e preta com aros pretos e preta com aros dourados. No restante não há alterações, mantendo-se o motor de 1 cilindro e 4 válvulas herdado da CBR 250R e a transmissão de 6 marchas.   

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X ou M?



Elas usam o mesmo motor de 660 cc, têm quase o mesmo preço e são feitas pela mesma fábrica: veja e compare as diferenças entre e XT 660 e a nova MT-03
A chegada da Yamaha MT-03 foi cercada de curiosidade. Não apenas pelo produto em si, mas também no seu posicionamento em relação à linha da Yamaha, pois poderia se transformar em uma concorrente da XT 660R, de quem herdou a mecânica e poucos componentes. Essa dúvida saiu dos guetos motociclísticos e chegou ao público consumidor; Qual comprar: a XT 660 ou a MT-03? A dúvida procede, afinal eles estão separadas por uma pequena diferença de preço (a MT é R$ 2.450 mais cara) e toda moto nova faz os corações balançarem. Então vamos conhecê-las melhor.
Posição de pilotagem/conforto Uma das sensações mais estranhas deste teste foi descer da XT 660 e montar na MT-03. Como o farol da MT é quase plano, posicionado bem baixo e o painel é pequeno, dá a impressão que a MT acaba no guidão! Ela fica esquisita como aqueles insetos com cefalotórax como barata e escorpião que têm a cabeça enterrada no tórax! Esse desenho pode até ser proposital porque os acessórios destinados a MT-03 têm um escorpião como logotipo! O guidão é bem aberto – até exagerado para uma moto urbana – como se fosse uma motocross. Os pés ficam menos recuados do que na XT 660 e o banco é largo e baixo em forma de selim, com espuma mais macia do que a da XT. Yamaha XT 660 e a MT-03
Vista frontal da MT03
Yamaha XT na praia
Quem quiser uma MT terá de se acostumar a usar mochila porque quase não há espaço para prender bagagem no banco do garupa. E se for viajar com garupa, aí a mochila terá de ser bem grande e prepare-se para ouvir um rosário de queixas. Esse banco do passageiro é apenas uma formalidade, porque é nítido que a MT não foi desenhada para levar duas pessoas. Aliás, como acessório já existe uma capa de fibra de carbono para eliminar o banco do passageiro e transformar a MT em monoposto. Se a sua companheira não acreditar, imprima esse texto e entrega à pent… quer dizer, à amada!
Esse banco da MT merece um comentário nada elogioso. Para dar um aspecto mais urbano os projetistas optaram pela costura externa, muito bonita, só que esqueceram de colocar uma sub-capa por baixo e o resultado é que depois de molhar fica minando água pelos furos da costura por dias seguidos. É admirável que uma fábrica não tenha pensado nessa possibilidade se até o tapeceiro da esquina sabe disso!
Em termos de conforto, o passageiro da XT goza de muito mais privilégios do que o passageiro da MT. Além de mais espaço para se acomodar o garupa da XT não fica com a roupa defumada. A moda de escapamento para cima pode ser muito moderna em termos de visual e funciona bem nos países que contam com gasolina aromatizada. Mas aqui no Brasil nossa gasolina cheira mal e o refluxo dos gases acaba defumando quem vai na garupa da MT. Na XT esse efeito é reduzido porque as ponteiras dos escapes são levemente inclinadas para baixo.
Só se percebe o quanto as pedaleiras da XT 660 são recuadas depois de colocá-la ao lado da sua irmã do estilo roadster. O banco é uma peça só, fino na altura do passageiro e mais largo no espaço do garupa. Na XT o piloto fica mais reto, enquanto na MT ele fica levemente inclinado para a frente. A distância do banco ao solo é bem maior na XT: 865 mm contra 805 mm da MT. Mesmo um piloto com 1,65m pode encostar os pés no chão sem stress. Talvez aqui esteja um dos grandes trunfos da MT em relação à XT, porque muitos motociclistas prejudicados verticalmente descartam a XT por não alcançarem os pés no chão.
Com a suspensão claramente voltada ao uso misto, de curso mais longo e progressivo não é surpresa que a XT seja mais amigável com o piloto e garupa quando enfrenta terrenos acidentados. Na MT tem-se a impressão de estar em uma esportiva, porque a suspensão é “seca” e transmite muito das pancadas ao piloto.
Motor/câmbio É exatamente o mesmo monocilíndrico feito pela Minarelli na Itália, com 660 cm3, refrigeração líquida, comando simples no cabeçote, quatro válvulas e potência de 48 cv a 6.000 rpm. A principal característica é o sistema de alimentação por injeção eletrônica. Apesar de iguais, os motores têm comportamento diferente porque o gerenciamento eletrônico da MT privilegia o torque em baixa rotação e a caixa de filtro de ar é imensa (5,9 litros). Por ser a mesma base mecânica os motores deveriam apresentar praticamente as mesmas reações tanto na MT quanto na XT. Porém há uma pequena diferença na relação final de transmissão, porque a MT-03 é mais “curta”. Isso mesmo! A moto que deveria ser de uso mais esportivo tem a coroa de 47 dentes, enquanto a XT 660, com seu estilo on-off road usa coroa de 45 dentes. A diferença na redução final é pequena: 3:1 na XT e 3,133:1 na MT. Estranho ver a MT com uma corrente de transmissão, porque na sua primeira apresentação a público em 2003 ainda como moto-conceito, ela estava com uma correia dentada. Esse estilo meio Buell de ser combinaria perfeitamente com uma correia.
Essa diferença foi responsável por números de consumo curiosos. Enquanto a XT 660 fez média de 20,8 km/litro, a MT-03 fez 18,6 km/litro. A explicação está na relação mesmo, porque quando ambas estão na mesma velocidade a MT-03 precisa de mais rotação no motor e isso significa maior consumo. Teoricamente a MT por ser mais baixa e ter pneus de uso esportivo deveria ser mais econômica, mas também esbarra em outro item surpreendente: é mais pesada! Enquanto a MT pesa 177,3 kg, a XT pesa 165 kg, ou seja, 12,3 kg a menos o que representa uma boa diferença.
MT-03 – Lateral esquerda
Nos testes de arrancada e retomada de velocidade os resultados também foram surpreendentes. Na arrancada a XT leva uma pequena vantagem até 140 km/h, depois a MT passa, mas a velocidade final é praticamente a mesma, chegando a 170 km/h, enquanto a XT continua ganhando velocidade até encostar em 172 km/h. Isso mesmo, a XT tem a velocidade final um pouquinho maior. No entanto a MT se mantém pregada no chão, enquanto a XT começa a balançar de forma preocupante quando passa de 170 km/h. Já nas retomadas de velocidade a MT sempre consegue retomar na frente da XT em função da relação mais curta.
E escalonamento das marchas é exatamente o mesmo em ambos os modelos. Porém o câmbio da XT tem um curso muito longo, enquanto a MT tem o pedal muito afastado o que atrapalha um pouco os engates. Ambas têm cinco marchas. Farol da MT-03
Vista frontal da MT-03
Suspensão/freios Aqui sim, estão as maiores diferenças. A MT tem suspensões, rodas e pneus voltados para a esportividade, enquanto a XT tem suspensões, rodas e pneus para enfrentar estradas ruins, péssimas ou inexistentes. Toda geometria da MT foi pensada em uma moto urbana, dentro do atual estilo street fighter (lutador de rua): curta, ágil e maneável. A distância entre-eixos é bem menor, 1.420 mm contra 1.505 mm da XT. Além disso a MT foi feita para curvar de forma muito rápida e em pequenos espaços. O raio mínimo de curva é de 2.225 mm, enquanto na XT é de 2.400 mm, ou seja, a XT precisa de mais espaço para fazer um giro de 180°. A melhor maneabilidade da MT é garantida também pelo menor ângulo de cáster (26º) e trail reduzido (97 mm). Já a XT foi projetada para subir barrancos e pedras, por isso a geometria a torna mais lenta nas reações com o cáster mais aberto (27,25º) assim como o trail maior (107 mm). Essas medidas deixam claro que o balanço da XT em alta velocidade é resultado de um perfil aerodinâmico muito alto e o pneu dianteiro muito fino. Mas a MT-03 também não é um primor de estabilidade em alta velocidade! Ela apresenta uma pequena oscilação, fruto da geometria mais “fechada” feita para ser arisca na cidade. O que salva são os pneus mais largos e de perfil esportivo.
O projeto inicial da MT-03 previa o uso de discos estilo margarida, mas na versão definitiva são dois discos na dianteira e um na traseira. Na XT 660 a receita é um disco flutuante na dianteira e um fixo na traseira. A MT freia absurdamente forte para combinar com a aceleração igualmente absurda. Pode-se dizer que ela se encaixa mesmo na categoria de motos que os rachadores chamam de “farol a farol”. Ela arranca muito rápido, mas também freia quase instantaneamente. Ou seja, foi feita para arrancar em pequenos espaços e parar em espaços menores ainda. Na XT o freio é menos agressivo porque o longo curso da suspensão dianteira reduz esse efeito. Os pneus esportivos 120/70-17 na dianteira e 160/70-17 na traseira contribuem para a melhor frenagem da MT.
Um dos itens que mais chama a atenção na MT-03 é o mono-amortecedor traseiro colocado horizontalmente ao lado do motor. Para que essa posição fosse possível foi preciso projetar uma bela balança de alumínio assimétrica. Na MT preta a mola é branca e na MT branca a mola é vermelha. Além do belo aspecto visual, essa posição facilita a regulagem da mola. O curso da suspensão traseira é de 120 mm e na dianteira de garfo telescópico é de 130 mm. Já na XT 660 o que não falta é curso de suspensão! O monoamortecedor traseiro tem 200 mm de curso, enquanto o garfo dianteiro telescópico tem 220 mm de curso. Para nossas cidades esburacadas e XT apresenta grandes vantagens sobre a MT. Esta tem uma suspensão que não chega a ser crítica como a de uma moto esportiva, mas transmite muito dos impactos para o piloto. Essa suspensão da MT, mais os pneus de perfil baixo, deixam a moto muito parecida com uma esportiva, “dura” demais! Escapamento da MT-03
Painel da MT-03
Painel da XT
Saída de escape da MT-03
Saída de escape da XT
Escape da MT-03
Freio da XT
O grande trunfo da XT é a versatilidade, enquanto a principal atração da MT é a esportividade. Tive a chance de pilotar a MT-03 no circuito do ECPA em Piracicaba e posso afirmar que é muito divertida. Pode-se enfrentar as curvas como uma esportiva, ou melhor, como uma motard. Cheguei mesmo a forçar as derrapagens de traseira nas entradas de curva só por brincadeira e ela responde com muita suavidade. Da mesma forma, acelerei com vontade nas saídas de curva para ver como reagia o pneu traseiro e ele só esboçou uma derrapagem quando a moto estava exageradamente inclinada. Como ela tem um vão livre muito grande (200 mm) pode-se inclinar até raspar os joelhos antes de chegar a tocar a pedaleiras, mas no limite é bom cuidar com carinho das pedaleiras.
Com a XT também dá pra inclinar bastante nas curvas, mas tem o limite dos pneus mais finos (90/90-21 na dianteira e 130/80-17 na traseira), maior altura do solo (210 mm) e a distribuição de massa mais alta em geral. Sem dúvida, no aspecto de estabilidade em curvas a MT-03 dá show e incomoda até os donos de motos esportivas. Em uma estrada sinuosa ela tem condições de acompanhar a galera das esportivas sem passar vergonha.
Para esse teste fiz uma pequena viagem acompanhado do Francis Vieira que se revelou outro pé de galocha à exemplo do Leandro Mello. Revezamos várias vezes na pilotagem das duas em estradas sinuosas, retas e até um trecho de terra. Claro que a XT sempre será melhor na terra, mas a MT não fez feio. Até que choveu canivete aberto e tive de pilotar a MT num lamaçal de dar gosto. Enquanto eu patinava e chapinhava a lama a 23 km/h o Francis ria descaradamente da minha desgraça na equilibrada e estável XT. No final consegui passar o sufoco sem chafurdar o focinho na lama. A única coisa que atrapalhou muito é a marcha lenta muito acelerada da MT-03. A propósito, parece que a Yamaha decidiu deixar a marcha lenta da XT e da MT 660 intencionalmente elevada para evitar as irritantes engasgadas em baixa rotação. Acredito que a engenharia da Yamaha deveria rever essa tática porque é incompreensível uma moto com injeção eletrônica “engasopar” como se fosse uma velha XLX 250 de dois carburadores.
Outra coisa que não dá pra entender é a posição da saída dos escapes. A XT, que é fora-de-estrada feita para enfrentar pau, pedra, etc tem os escapes passando por baixo do motor, numa posição vulnerável a pancadas. Já na MT que é feita para rodar em insuspeitos pisos asfaltados tem os escapes protegidos passando por trás do motor! Vai entender!
Mercado e conclusão Parece que a Yamaha não está preocupada em promover uma autofagia na sua linha. E com razão, porque na verdade a MT-03 tem características tão diferentes que não pode ser considerada uma concorrente da XT 660, mas sim uma nova opção. A MT é efetivamente uma moto urbana, para rodar basicamente na cidade, sem pretensões estradeiras. Já a XT 660 tem toda uma geometria voltada para a estrada e também pode ser usada na cidade sem qualquer impedimento.
Pela estratégia de marketing, a Yamaha colocou a MT-03 à venda por um preço pouco maior do que a XT 660. No mercado europeu elas a mesma diferença de 500 Euros a mais para a MT. A MT será lançada a R$ 26.950, enquanto a XT continua vendida a R$ 24.500.
Sem dúvida a MT é uma moto mais descolada. Se tivesse uma MT na garagem eu imediatamente arrancaria esse banco do garupa e colocaria essa capa de fibra de carbono (que só existe no exterior). Também trocaria o guidão (coisa que faço em todas as minhas motos) porque é exageradamente largo para esse tipo de moto. Para transitar no meio dos carros é um inferno porque fica exatamente na altura dos espelhos retrovisores. Certamente escolheria um guidão de alumínio fosco e cortaria cerca de 2 cm de cada extremidade. Eventualmente instalaria um protetor de mão preto fosco para ver como fica. Também não entendi as manetes polidas, enquanto na XT são pretas! Um filete vermelho ou laranja nas rodas de liga-leve também ficaria interessante, embora essa tendência esteja já meio saturada. Além disso, procuraria na Internet o que existe de acessórios para ela lá fora. Quando fui ao Salão de Milão lembro de ter visto uma extensa lista maravilhosa de acessórios que deixariam a MT muito mais fashion! Ah, por fim, um par de escapamentos de fibra de carbono seria a cereja em cima do bolo, embora o ronco original seja muito agradável. Assim como a XT a MT também dá aqueles estouros no escape quando desacelera. Nada muito alto e até agradável.
Esse comparativo pode ser resumido da seguinte forma: quem quiser uma moto de estilo moderno, caráter esportivo, feita para rodar essencialmente na cidade, a MT-03 é a bola da vez. Já quem gosta de enfrentar estradas, privilegia o conforto e tem de levar garupa, a opção recomendada é a XT. Pelo menos, dessa vez, a briga está em casa!
* P.S: Como você sabe, essa MT-03 foi roubada das minhas mãos logo após esse teste. Infelizmente as fotos da avaliação estavam na mochila levada com os marginais!
Preços, cores e ficha técnica você encontra no www.yamaha-motor.com.br
Fonte: Texto e fotos: Geraldo Tite Simões

É o fim do pneu furado?



Você conhece este produto? O fabricante informa que trata-se de um polímero (RhinoPlex) que é colocado no interior do pneu e que veda instantaneamente quaisquer furos ou cortes de até 1/4 de uma polegada (6,25 mm). Confira o vídeo ilustrativo.

Suzuki celebra a milionésima GSX-R produzida



E lança uma versão comemorativa
Logotipo da edição comemorativa da milionésima GSX-R produzida
Logotipo da edição comemorativa da milionésima GSX-R produzida

O ano de 2012 foi especial para a Suzuki, quando comemorou seus 60 anos de produção de motocicletas e também a milionésima delas saída das suas linhas de montagem da GSX-R.
Para celebrar este importante marco, a Suzuki lança um modelo especial da GSX-R1000Z,limitado em 1.985 unidades para todo o mundo, mas inicialmente apenas no mercado europeu.
O modelo comemorativo conta com pintura especial estilo Suzuki Racing, acessórios para alta performance, motor de 1000cc, freios Brembo,  placa comemorativa fixada junto à chave de ignição da moto com uma numeração de série especial indicando tratar-se de um exemplar da edição limitada de 1.985 unidades, uma referência ao ano de lançamento da linha GSX-R.

Suzuki GSX-R1000Z comemora um milhão de exemplares da linha esportiva GSX-R produzidos
Suzuki GSX-R1000Z comemora um milhão de exemplares da linha esportiva GSX-R produzidos
Vista lateral e frontal da Suzuki GSX-R1000Z
Vista lateral e frontal da Suzuki GSX-R1000Z

Corpo esguio, como deve ter uma superesportiva
Corpo esguio, como deve ter uma superesportiva
Alusões ao modelo comemorativa no painel e na carenagem
Alusões ao modelo comemorativa no painel e na carenagem
Fonte: Suzuki Motorcycles - fotos de divulgação

Importador confirma que Triumph 250 será fabricada na Índia e vendida a partir de 2014

 
 Triumph 250 


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Já se fala há alguns meses que a inglesa Triumph também pretende expandir sua atuação nos mercados emergentes asiáticos com uma fábrica na Índia, como já fizeram Honda, KTM e outras tantas marcas tradicionais. Segundo Rudhy Siswanto, presidente da distribuidora indonésia Global Motorcycle Trading – que receberia os novos modelos produzidos na Índia para venda em seu mercado – a Triumph terá em breve uma fábrica operando na região de Bangalore, cidade que concentra a produção industrial indiana. A nova fábrica de modelos de baixa cilindrada estrearia com a produção de uma 250cc de 2 cilindros e design semelhante ao da Street Triple 675 (foto), atual modelo básico da linha. A partir dela seria gerada uma família de baixa cilindrada que incluiria até um modelo on/off-road, como uma mini-Tiger. Ainda de acordo com Siswanto, o início das vendas está previsto para 2014.  

Moto de tração nas duas rodas – entregam na sua porta



CHRISTINI AWD é uma empresa Norte Americana que é o atual lider em desenvolvimento e inovação nas motocicletas de tração total (AWD). Seu sistema é mecânico e patenteado. Ele é inovador porque é totalmente mecânico, em que dois eixos descem paralelos às bengalas e para neutralizar o torque entre um e o outro eles giram em sentido contrário. Proporciona a transmissão da força do motor para a roda dianteira por meio de correntes, eixos e uma embreagem que deixa a roda livre nas desacelerações, permitindo performance excepcional em qualquer terreno, mesmo nas ruas. CHRISTINI AWD tem uma rede de distribuidores internacionais e em locais onde ainda não existe representante, as motos podem ser entregues na porta do consumidor.
O sistema também pode ser adquirido em forma de kits, desenvolvidos especialmente para motos off-road como a Honda e KTM de vários modelos, a seguir:

2005-2011 KTM off-road 250/300 XC e XCW
2005-2011 KTM 450/530 XCRW e EXCR
2005-2012 Honda CRF250X
2005-2012 Honda CRF450X

A Christini AWD divulgou a sua linha de motos prontas para 2013..
A linha para esse ano vai contar com duas motos 2 tempos, 250 e 350 e também as 4t AWD 450, 450 Dual Sport, 450 Supermoto (podem andar nas ruas) e um novo lançamento, a CHRISTINI AWD 450 Enduro.
2013 CHRISTINI AWD 450 E (Enduro)
450cc Quatro tempos, mono cilindrico arrefecimento a líquido
Transmissão de 5 velocidades de largo escalonamento
Partida elétrica e a pedal
Suspensão dianteira Marzocchi 48mm com cartuchos selados
Suspensão traseira ajustável monoshock com link
Carburação Keihin FCR 40mm
Escapamento em alumínio
Pneu dianteiro: 80/100-21, Kings Tire
Pneu traseiro: 110/100-18, Kings Tire
Freios: Disco simples 240mm
Peso: 120kg
Chave comutadora AWD
AWD Relação final: 9:16 dentes (0.64:1)
Transmissão final: 13:50 dentes
Versão militar com todo equipamento
Versão militar com todo equipamento
Características dos modelos 2013
Suspensão Marzocchi 48mm de cartucho selado
As bengalas Marzocchi 48mm são valvuladas para a pilotagem AWD. Conta com o sistema de pistão flutuante progressivo (PFP) que permite o ajuste da pré carga/sag, resistência a compressão em alta e baixa velocidade  e também a resistência à compressão, baseada nas condições de pilotagem.
Mesas superior e inferiorRedesenhadas, para diminuir o deu peso sem perder a resistência, agora tem em 220g a menos
Caixas de engrenagens
As caixas de engrenagens foram redesenhadas para sustentar melhor as forças laterais e melhorar o esfriamento do sistema de freio. Essas caixas tem paredes mais finas que resultaram em menor peso e desenho simplificado
Nova coroa traseira
Agora em alumínio anodizado em vermelho, com um anel de aço para os dentes. Essa configuração permite o peso baixo da coroa de alumínio com a mesma resistência e durabilidade da coroa em aço
Novo cubo dianteiro
Redesenhado esse cubo exclusivo para a AWD que recebe o mecanismo de tração. Ele perdeu 140g de peso e agora conta com mais apoio para os rolamentos
Discos de freio ondulados na frente e atrás
Feitos em aço de alta taxa de carbono (420 aço inox) melhoram a sensibilidade nas frenagens.
Amortecedor traseiro Fox Podium RC2 nas AWD 250 e AWD 300 (modelos 2 tempos)
Os amortecedores Fox Podium RC2 Shock foram desenvolvidos especialmente para as CHRISTINI AWD 250 and 300 de 2013. Contam com ajustes para duas velocidades na compressão (DSC), ajuste na pré carga da mola e ajuste externo de retorno. Esse amortecedor conta com reservatório externo em alumínio e permite um set-up muito rápido em qualquer situação
O escapamento
Construído todo em alunínio, tem proteção em fibra de carbono para menor peso e proteção adicional ao piloto.
Radiadores e mangueiras redesenhadas
Os radiadores foram construídos especialmente para as AWD e novas mangueiras oferecem maior fluxo. Há ainda um ventilador como acessório para as 2T que mantém a temperatura sob controle mesmo em situações extremas.

Teste Yamaha XJ6


Teste Yamaha XJ6

Texto : Carlos (Bitenca) Bittencourt
Linhas modernas e escapamento entre eixos combinam com o canhão de quatro cilindros
Linhas modernas e escapamento entre eixos combinam com o canhão de quatro cilindros
Não se engane, essa moto tem todo espírito esportivo da marca, com a vantagem de se adaptar melhor às características do nosso mercado, pois ela tem propriedades mais genéricas e pode agradar a um público maior, num ambiente menos concorrido do que a Europa ou América do Norte.
Modelo carenado oferece mais proteção ao piloto - foto: Yamaha divulgação
Modelo carenado oferece mais proteção ao piloto - foto: Yamaha divulgação
Essa moto vem em duas concepções, o modelo carenado o naked que testamos. Com a carenagem, em velocidades de cruzeiro o piloto não se cansa tanto pois não tem que forçar o corpo contra o vento, a carenagem faz isso para ele. Entretanto carrega um peso adicional e um valor maior na hora da compra.
Na corrente mais atual de desenvolvimento de chassis a XJ6 conta com estrutura central compartilhada pelo bloco do motor e seu módulo traseiro parafusado nele. Por barras periféricas o canote da direção é anexado ao triângulo de sustentação da rabeta da moto e o motor faz parte da estrutura para maior rigidez da área da fixação da balança.
Diferença entre A e B e as medidas dos ângulos â e ê proporcionam neutralidade do chassi e progressividade na suspensão. Medida do off-set, trail e ângulo do rake (ataque da suspensão) proporcionam boa dirigibilidade.
Diferença entre A e B e as medidas dos ângulos â e ê proporcionam neutralidade do chassi e progressividade na suspensão. Medida do off-set, trail e ângulo do rake (ataque da suspensão) proporcionam boa dirigibilidade.
Esta, por sua vez é bastante longa, o que atenua bastante o arco em que a roda percorre, minimizando variações da distância entre-eixos enquanto se trafega. Isso proporciona um chassi muito neutro quando afetado pela buraqueira das cidades brasileiras. Os ângulos entre o amortecedor e o de ataque da balança, proporcionados pela diferença de altura entre o eixo da roda e o eixo do pivô da balança (B) promove uma alavancagem progressiva, próximo do que seria se tivesse link no acoplamento do amortecedor. A coroa, bastante grande alivia as forças suportadas pela balança e estrutura do seu pivô. Bem inteligente e mostra que dá um resultado favorável, pois mesmo sem aquele link a suspensão apresenta uma sensibilidade razoável no início do seu curso e ainda assim suporta bem os grandes impactos. Nessa moto todo material utilizado é mais convencional, evitou-se o uso de materiais caros como o alumínio, tanto na balança quanto no próprio chassi, mas nem por isso as boas qualidades foram negligenciadas pois possui estabilidade estrutural suficiente para a proposta e uma geometria excepcional.
Motor mais elástico e de bom torque e potência
Motor mais elástico e de bom torque e potência
O Motor não deixou de ser bem trabalhado também. Na FZ6 ele estava mais explosivo, com picos de potência e torque mais agudos que apesar de proporcionarem uma tocada bem esportiva, demandava uma experiência maior e mais habilidade com o câmbio e embreagem. Dosando a potência com a embreagem, tanto na aceleração quanto na desaceleração. Um piloto esportivo ia querer uma embreagem deslizante mas daí a proposta da moto teria que ser diferente.
A concepção moderna desse propulsor proporciona um bloco compacto, de massa bem concentrada e a alteração na embreagem tornou-a mais leve do que na FZ6. A transmissão pede capricho nas trocas mais rápidas mas coloca o giro do motor sempre na condição de melhor aceleração, desde que você troque a marcha na faixa correta. Para um rodar tranquilo, ele aceita bem trocas em giro baixo e isso é bom para o conforto e economia. Mas se necessário ele está lá. Suba a rotação para além de 6000 rpm que a resposta será forte e firme. Acelerando até próximo de 10000 rpm você obtém a aceleração máxima para cada troca de marcha, e ela não é pouca, precisa atenção quanto à disponibilidade de tração, que por sinal é bastante boa, proporcionadas pelos pneus Metzeler.
Frente comportada e freios potentes conferem boa sensibilidade nas suas ações.
Frente comportada e freios potentes conferem boa sensibilidade nas suas ações.
As suspensões são muito bem equilibradas, mas apenas a traseira tem ajuste na pré-carga da mola. Na maior parte dos pilotos ela está bem calibrada, apenas aos mais pesados seria bom um novo ajuste do sag para melhor resultado. Também os mais radicais podem deslizar as bengalas nas mesas um pouco, para que as respostas aos comandos do guidão sejam mais rápidas ainda.
O freio traseiro é bom e sensível mas pode travar se a traseira ficar muito leve nas frenagens mais fortes, freio motor ajuda.
O freio traseiro é bom e sensível mas pode travar se a traseira ficar muito leve nas frenagens mais fortes, freio motor ajuda.
Uma boa motocicleta feita para um mercado que se torna maduro. Proporciona prazer na pilotagem com boa relação custo/benefício porque com a simplicidade da sua construção mas com uma tecnologia muito desenvolvida oferece um resultado que agrada tanto os mais experientes quanto os novatos na categoria.
A evolução do mercado brasileiro em qualidade de produtos e também em quantidade exige produtos mais alinhados com mercados e consumidores mais exigentes.
O consumidor brasileiro tem na XJ6 uma das excelentes opções nesta classe.
O preço de R$ 27.500,00 é competitivo e a decisão do consumidor vai ficar por conta dos detalhes e dos itens que não estão ao alcance direto da própria motocicleta, mas muito mais da fábrica: atendimento, peças de reposição e qualidade do serviço na concessionária.
A concorrência forte no segmento destaca a XJ6 como a porta de entrada ao mundo dos 4 cilindros.
Ficha técnica

Honda lança MSX 125 na Tailândia



Esta motinho foi lancada pela Honda na Tailândia e mira o público jovem e urbano. Assista o vídeo da campanha de lançamento e depois comente abaixo se você acha que esta moto teria espaço no mercado brasileiro.

Harley-Davidson do Brasil anuncia recall de 492 motos VRSC



Ação abrange Night Rod Special e V-Rod 10th Anniversary Edition de 2012.
Instalação incorreta da placa pode afetar a frenagem das motocicletas.

Do G1, em São Paulo





Harley-Davidson  VRSC modelo Night Rod Special está em recall (Foto: Divulgação)Harley-Davidson VRSC modelo Night Rod Special
está em recall (Foto: Divulgação)
A Harley-Davidson do Brasil anunciou nesta segunda-feira (29) o recall de 492 unidades das motocicletas VRSC, modelos Night Rod Special e V-Rod 10th Anniversary Edition, fabricadas em 2012. De acordo com a fabricante, a campanha visa a substituição dos parafusos da parte dianteira do conjunto do suporte da placa de identificação por novos componentes com arruelas e trava-roscas, além da reinstalação dos parafusos da parte traseira com aplicação de trava-roscas.
Confira as séries de chassis dos modelos em recall
9321HHHJ0CD802158 a 9321HHHJ9CD809027
9321HHHJXCD803771 a 9321HHHJXCD809022
9321HHHK0CD802167 a 9321HHHK9CD808162
9321HHHKXCD801169 a 9321HHHKXCD807862
5HD1HHHC1CC800035 e 5HD1HHHD0CC800830
Segundo o comunicado divulgado pela HD, tal medida se deve em razão de uma possível instalação incorreta desse conjunto no para-lama traseiro que poderá se soltar, permitindo eventual contato com o pneu. “Esse contato pode fazer com que o suporte gire e atinja a linha de freio, afetando o desempenho de frenagem da motocicleta. A não conformidade detectada pode, eventualmente, comprometer a segurança do motociclista e terceiros”, diz a nota oficial.
Harley-Davidson  VRSC modelo V-Rod 10th Anniversary Edition está em recall (Foto: Divulgação)Harley-Davidson VRSC modelo V-Rod 10th
Anniversary Edition está em recall (Foto: Divulgação)
Para certificar se o veículo deve ser direcionado a um concessionário, a Harley-Davidson disponibiliza informações aos seus clientes por meio do site da empresa (www.harley-davidson.com.br), do Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC (0800 724 1188), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (exceto feriados) ou ainda do e-mail sac@harley-davidson.com.br .
Os serviços serão realizados gratuitamente. Para comodidade dos clientes, a Harley-Davidson recomenda ao consumidor que agende previamente o serviço por meio do SAC.
A Harley-Davidson destacou ainda que não tem conhecimento da ocorrência de acidentes ou ferimentos, originados pela razão técnica relatada.