União Europeia aprova freio ABS obrigatório a partir de 2016; Brasil tem projeto para 2014






Duke-125-ABS.jpgKTM 125 Duke 2013 será primeira do mundo a oferecer ABS com esta cilindrada 
O Parlamento Europeu, Poder Legislativo da União Europeia, havia aprovado no último dia 20 de novembro a obrigatoriedade de freios ABS em motos com mais de 125cc a partir de 2016. A medida foi ratificada hoje pelo Conselho Europeu de Ministros, o que significa que está definida a adoção da nova regra em 1º de janeiro de 2016. “Além de melhorar a segurança, a unificação da legislação européia reduzirá custos para a indústria”, avaliou Antonio Tajani, vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela Indústria. Além do ABS para motos com mais de 125cc, a nova lei prevê que os veículos de menor cilindrada (51 a 125cc) terão de contar com sistema CBS de frenagem com acionamento combinado das duas rodas. 
No Brasil, o projeto de lei 195/2012 do senador Cyro Miranda (PSDB-GO) prevê a adoção do sistema de freios ABS nas motos a partir de 2014. Aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no último dia 13 de setembro, o projeto inclui as motocicletas na resolução nº 380 do Contran, de 28 de abril de 2011, que determinava a futura adoção do sistema pelos automóveis, mas não mencionava veículos de duas rodas. Também entre os maiores mercados mundiais de motocicletas, a Itália é outro país que está se movimentando com uma legislação própria para adiantar o processo de adoção do ABS. Ainda neste mês o parlamento italiano se manifestará sobre um projeto que tornará obrigatória a existência de versões opcionais com ABS para todos os veículos a partir de 125cc, com efeito imediato.  

Moto Honda mostra as novidades 2013 para seus revendedores

Nesta noite (09/11/2012) em um evento de confraternização com a rede de concessionárias na Bahia, a Honda apresentou as novidades para 2013.
NXR 125 Bros – Uma nova moto de entrada para os iniciantes que gostam de uma moto aventureira
Bros 125 - Uma nova opção de moto de entrada, uma pequena trail
Bros 125 - Uma nova opção de moto de entrada, uma pequena trail
CRF 110F – Para crianças pegarem o gosto do off-road
CRF 110 F
CRF 110 F
CRF 250 L – Para quem se sentiu órfão da Tornado, agora tem uma opção que traz novidades e mais tecnologia para diversão.
CRF 250 F
CRF 250 F
CRF 250 L Painel minimalista como uma trail deve ter
CRF 250 L Painel minimalista como uma trail deve ter
motor de arrefecimento liquido
motor de arrefecimento liquido









Pop 100 – Reestilizada e permanecendo com o mesmo preço
Pop 100 redesenhada
Pop 100 redesenhada
CB 300 R – Atualizada e agora com motor Flex
CB 300 Redesenhada e Flex
CB 300 Redesenhada e Flex
XRE 300 – Reestilizada e com motor Flex
XRE 300 - Novo desenho e motor Flex
XRE 300 - Novo desenho e motor Flex
PCX scooter – Com sistema automático que corta o motor quando ficaria em marcha lenta. Ao acelerar dá a partida e sai sem interrupção.
PCX - Scooter de 150 cc com cambio automático CVT e sistema especial para economia de combustível
PCX - Scooter de 150 cc com cambio automático CVT e sistema especial para economia de combustível
O scooter PCX foi o que mais chamou atenção
O scooter PCX foi o que mais chamou atenção

Comparativo Honda CB 300 x Yamaha Fazer 250


Comparativo Honda CB 300 x Yamaha Fazer 250

Pré-leitura - Cada moto possui características específicas e cada pessoa que a utiliza tem diferentes experiências. Por isso cada conjunto piloto-motocicleta resulta em uma experiência única. As pessoas tem preferências e gostos diferentes e por isso o Motonline acredita que a escolha da moto é uma escolha pessoal e que não existe uma moto que seja boa igualmente para todos. Por isso nossos comparativos não trazem uma moto “vencedora”. Motonline traz informações sobre diferentes critérios – visual, performance, dirigibilidade, consumo e “custo x benefício”. O objetivo destas informações é ajudar você a fazer sua escolha e abrir a discussão. O Motonline sempre incentiva a discussão, mas uma discussão construtiva. Sua opinião pode ser diferente da dos demais motociclistas e é isso que enriquece a discussão. Expresse sua opinião, respeite a opinião de todos e Boa leitura!

Essas duas são as “250″ mais vendidas, mas a Honda não é uma 250. Começa em vantagem? Nem tanto. Veja porque.
As duas 250 street mais vendidas ficam cara a cara
As duas 250 street mais vendidas ficam cara a cara
Num comparativo as motos devem ter similaridades, condições em que os compradores podem satisfazer as mesmas necessidades. Uma moto street de 250 cilindradas se destaca por ser econômica, ter um preço acessível a uma grande quantidade de pessoas e oferecer condições para proporcionar um transporte rápido, econômico e confiável.
Fazer oferece uma posição natural de pilotagem
Fazer oferece uma posição natural de pilotagem
Utilizar uma ou outra – CB 300 ou YS 250 – se percebe que as diferenças ficam em pequenos detalhes. A posição de conduzir é um pouco inclinada para a frente nas duas motos e as pedaleiras oferecem pouco espaço para os pés, principalmente se levar um garupa.
Posição relaxada e um pouco inclinada à frente na CB 300
Posição relaxada e um pouco inclinada à frente na CB 300

No conforto a Yamaha se destaca pela vibração muito reduzida por causa do sistema de contrapesos dinâmicos (eixo balanceiro).  A Honda, um pouco maior e mais pesada, dá uma sensação de mais conforto também por que ela é um pouco mais baixa. Um eventual garupa pode se sentir um pouco mais relaxado na Honda do que na Yamaha, mas as duas oferecem bom conforto quase na mesma medida.
As suspensões se apresentam muito bem calibradas nas duas motos. Nessa categoria não se pode ter suspensão muito macia porque como consequência, haverá muitos movimentos secundários, amplificados pela dinâmica do funcionamento do chassi e pequeno peso da moto.
No painel das duas motos há as mesmas funções com desenho moderno e bem visível; nota-se a faixa vermelha mais alta no tacômetro da Yamaha
No painel das duas motos há as mesmas funções com desenho moderno e bem visível; nota-se a faixa vermelha mais alta no tacômetro da Yamaha
Elas são relativamente duras, mas muito bem amortecidas. Na traseira, o amortecedor único faz com que essas motos definam um padrão alto para ser seguido por outro modelo nesta categoria.
Filtro de ar de espuma, lavável na Yamaha
Filtro de ar de espuma, lavável na Yamaha
Os motores são de um cilindro, com injeção eletrônica, quatro válvulas, duplo comando (DOHC) na Honda e simples (SOHC) na Yamaha, construção aparentemente mais cara na CB 300, mas que no fim não reverte em grande vantagem. Isso porque a Yamaha também tem seus truques, não tão aparentes, mas que fazem diferença: o cilindro tem revestimento cerâmico e o pistão é forjado – um processo que lhe deixa mais rígido e com dimensões mais estáveis em grande variação de temperatura.
Normalmente os cilindros de alumínio são encamisados com um tubo de aço para proporcionar uma superfície resistente ao desgaste, por onde os anéis raspam. Entretanto esse tipo de cilindro tem baixa dissipação de calor, por causa da diferença de características térmicas entre o alumínio e o aço. O aço conduz
O filtro de ar da CB 300 é de papel viscoso - deve ser substituído sempre que ficar contaminado
O filtro de ar da CB 300 é de papel viscoso - deve ser substituído sempre que ficar contaminado
menos o calor do que o alumínio e este dilata a uma taxa maior e mais rápida do que o aço. Por causa disso a folga entre o pistão de alumínio e o cilindro de aço deve ser suficiente para prever essa expansão adicional do pistão de alumínio sobre o cilindro de aço. Isso se traduz em uma folga adicional que o fabricante deve deixar entre o pistão e a camisa e isso reduz a eficiência do motor.
A camada de cerâmica é uma alternativa usada pela Yamaha em vários de seus modelos, inclusive na YS 250 Fazer. Elimina-se a camisa de aço e adiciona-se uma camada de uma mistura de sílica e carbono depositada quimicamente. Com isso, se reduz substancialmente o desgaste e aumenta-se a condutibilidade térmica do cilindro, melhorando o arrefecimento e ao mesmo tempo a estabilidade dimensional.
Como o pistão é construído com o mesmo material do cilindro, as folgas podem ser mais justas e ao usar um pistão forjado, a Yamaha consegue diminuir ainda mais essas folgas, resultando em um aumento da eficiência do motor complementado ainda por uma compressão um pouco maior.
Motor da Yamaha tem menos torque e maior rotação máxima; o motor da Honda (esq) tem mais torque em baixa, mais potência e rotação máxima menor
Motor da Yamaha tem menos torque e maior rotação máxima; o motor da Honda (esq) tem mais torque em baixa, mais potência e rotação máxima menor
Ainda assim, por causa da diferença de cilindrada, a Honda consegue potência e torque maiores. Em contrapartida a economia de combustível da Yamaha é superior. Fizemos 26,87 km/litro na Fazer contra 24,29 km/litro na Honda.
Outras diferenças verificadas são: câmbio um pouco mais macio da Honda no início, porque a Yamaha costuma melhorar bastante com o tempo, e o barulho da transmissão final da Honda aumenta muito quando se desgasta, mesmo quando ainda tem bastante vida útil.
Na dirigibilidade a Yamaha se destaca por ter uma ciclística um pouquinho mais rápida, perdendo menos em precisão. Os 26º e 30′ de inclinação do Rake da Yamaha é muito próximo dos 25º e 14′ da Honda, ainda mais se considerarmos que na distância entre eixos essa pequena diferença é compensada pelos 42 mm a mais na Honda. A medida do trail da Honda é apenas 7,5 mm menor (97 mm contra 104,5 mm na Yamaha), o que por si só promoveria maneabilidade maior, com menos estabilidade em retas.
Geometria YS 250 Fazer
Geometria YS 250 Fazer
Então, ao combinar todos esses números, a Honda, por ser um pouco mais pesada, por contar com chassi de berço semi-duplo, ao contrário da Yamaha que tem berço duplo real, na Honda a dirigibilidade se apresenta um pouco mais lenta, demandando mais esforço do piloto e apresentando um pouco mais de movimentos parasitas.  Ainda assim ela apresenta boa dirigibilidade e ótimo controle, mas a Yamaha é um pouco melhor.
Geometria CB300R
Geometria CB300R
Em termos de freios, com a adição do disco na traseira a CB se igualou à Fazer. São potentes e com boa sensibilidade. Na Yamaha o dianteiro ainda é mais forte e pode ser considerado muito sensível para quem não estiver acostumado. Isso na verdade é uma qualidade que muitos procuram. Potência e controle com o mínimo de esforço.
Freios potentes e equilibrados na Honda CB 300 tem a alternativa de vir com C-ABS
Freios potentes e equilibrados na Honda CB 300 tem a alternativa de vir com C-ABS
Freio forte e sensível da Yamaha YS 250 Fazer pede uma mão treinada, mas é extremamente eficiente
Freio forte e sensível da Yamaha YS 250 Fazer pede uma mão treinada, mas é extremamente eficiente
Mas se considerar o C-ABS oferecido como opcional na CB 300, o freio da CB 300 supera em muito a eficiência por ser a prova de imperícias e sustos, com muitas outras qualidades, superiores até do que motos maiores. Existe uma combinação ao acionar o traseiro para a roda dianteira também. Quando se aciona o pedal, um pistão do freio dianteiro pressiona também o disco, mantendo a moto em um equilíbrio melhor. Essa nova categoria de sistemas ABS combinados e de maior velocidade de processamento, aliada ao pouco peso da unidade controladora faz uma revolução no mercado.
Com preços (sem frete ou seguro, em dezembro de 2012) de R$ 11.279,00 da Yamaha YS 250 Fazer contra R$ 11.690,00 da Honda CB 300 R sem C-ABS o páreo é duro. Então, há que se considerar o pós venda, a facilidade de encontrar peças e a qualidade e facilidade de encontrar manutenção na sua região. Essa facilidade pode ser importante e decisiva  na tomada de decisão de compra entre uma ou outra moto.



Recém-lançada no Brasil, Honda Crosstourer ganha edição limitada


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Motocicleta possui coloração especial 'dark', para-brisa maior e baús.
Motor da VFR 1200X L. E. segue o mesmo V4 de 172 cavalos de potência.

Do G1, em São Paulo

Honda VFR 1200X Limited Edition (Foto: Divulgação)Honda VFR 1200X Limited Edition (Foto: Divulgação)
Último lançamento da Honda no Brasil em 2012, a Honda VFR 1200X já tem versão especial na Europa. A "Limited Edition" traz coloração diferenciada, além de pacote com acessórios. Sua pintura é no estilo "dark", com tons variando do negro mais escuro até o cinza. Entre os itens de série, aparacem para-brisa mais alto que o da versão tradicional, proteção tubular para carenagem e maletas para bagagem.

O ABS combinado é de série e o câmbio é o eletrônico automatizado com dupla embreagem. Assim, a opção com embreagem tradicional não está disponível na Limited Edition. No Brasil, a versão tradicional, também somente com câmbio eletrônico, acaba de chegar custando R$ 79.900.
No Brasil
Com proposta de ser uma motocicleta para longas viagens e uso misto on/off-road, a Crosstourer chega para disputar com as maxtrail BMW R 1200 GSTriumph Tiger ExplorerKawasaki Versys 1000 e Yamaha Super Ténéré, que já são comercializadas no Brasil.

Outras possíveis rivais da motos são KTM 1190 Adventure e Ducati Multistrada, ainda não disponíveis no país.
A VFR 1200X traz como novidade ao segmento o câmbio de transmissão eletrônica de dupla embreagem. São seis velocidades no câmbio e as trocas de marchas podem ser feitas por controle manual, através de comando no punho esquerdo, ou totalmente automáticas. Existem dois modos de trocas automáticas: D e S. O primeiro é mais econômico, enquanto o segundo mais esportivo.
O motor é o mesmo da esportiva VFR 1200F, porém, teve sua performance alterada para garantir mais torque em médios giros. Com 1.236,7 cilindradas, o V4 tem refrigeração líquida e injeção eletrônica. Ele desenvolve potência máxima de 129,2 cv a 7.750 rpm e torque de 12,8 kgf.m a 6.500 rpm - na F o tetracilíndrico rende 172 cv a 10.000 rpm e 13,2 kgfm a 8.750. Para trazer mais segurança à condução, a moto traz o sistema de freios ABS combinado da Honda, que reparte a frenagem entre o trem traseiro e o trem dianteiro.
Outro sistema que visa evitar acidentes é o controle de tração. Se a roda traseira começar a patinar, o dispositivo entra em ação cortando a força do motor, impedindo que a traseira derrape. Caso queria fazer uma condução mais radical, o motociclista pode desligar o controle de tração.
Proposta aventureira e trocas automáticas
Apesar de o câmbio automático não combinar muito com deslocamentos mais difícies na terra, onde a embreagem é necessária, o tanque de 21,5 litros e as rodas raiadas - 19 polegadas na dianteira e 17 na traseira -  mostram as características aventureiras da VFR 1200X.
No exterior, a Crosstourer é vendida com câmbio manual, opção que não será vendida no Brasil pela Honda. Seu chassi é do tipo diamante - no qual o motor faz parte de sua base - de alumínio e o peso seco da moto é de 261 kg - 3 kg mais leve que a VFR 1200F.
Sua transmissão secundária é feita por eixo cardã, localizado no lado direito da Crosstourer. Este sistema é conhecido por sua durabilidade frente às tradicionais correntes ou correias. Contudo, apesar destes atrativos, a grande novidade é o câmbio com DCT (Dual Clucth Transmission ou dupla embreagem, em português). Presente em automóveis, o sistema possui duas embreagens que trabalham independentes.
Enquanto uma realiza as mudanças das marchas ímpares (1ª, 3ª e 5ª), a outra fica responsável pelas ímpares (2ª, 4ª e 6ª). Segundo a marca, o sistema garante trocas mais rápidas e eficientes. O painel de LCD é totalmente digital e mostra informações sobre rotação do motor, hodômetro, consumo de combustível (instantâneo e médio), relógio e utilização do sistema de dupla embreagem. Para o mercado brasileiro, as cores disponíveis são branca e vermelha. A expectativa da empresa e vender 80 unidade do modelo por ano
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BMW anuncia recall de 56 motos no brasil



Modelos K 1300 S e K 1300 R podem perder eficiência do freio dianteiro. 
Chamado vale para motos feitas entre novembro de 2011 e julho de 2012.


BMW K 1300 R (Foto: Divulgação)
BMW K 1300 R (Foto: Divulgação)
A BMW Motorrad Brasil anunciou nesta quinta-feira o recall de 56 unidades dos modelos K 1300 S e K 1300 R, fabricadas entre novembro de 2011 e julho de 2012. Segundo a marca, foi verificada a "possibilidade de entrada de ar no circuito de freio dianteiro, causando considerável diminuição da sua eficiência e podendo, em casos extremos, ocasionar quedas e danos fisicos aos ocupantes".
Os chassis envolvidos são Z392547 a Z392995 e ZV75390 a ZV85856.
Para evitar o problema, os clientes devem procurar uma concessionária para a aplicação de uma rede no reservatório de fluido de freio dianteiro. Ainda de acordo com a BMW Motorrad, não há riscos para o funcionamento do freio traseiro e nenhum acidente fora registrado até então. O tempo de duração do serviço, gratuito, é de aproximadamente 30 minutos.
A BMW Motorrad o telefone 0800-7073578 e o site www.bmw-motorrad.com.br para mais esclarecimentos.
BMW K 1300 S (Foto: Divulgação)BMW K 1300 S (Foto: Divulgação)

Honda VFR 1200X Crosstourer


Honda VFR 1200X Crosstourer

A Honda VFR 1200X Crosstourer está nas concessionárias da marca de todo o Brasil como modelo importado e o preço anunciado para esta Bigtrail é de R$79.900,00. A Honda a coloca para disputar espaço com a Yamaha XTZ 1200 Super Ténéré, BMW R 1200 GS, Ducati Multistrada e Triumph Tiger Explorer 1200.
Ela chega pra colocar mais lenha na fogueira do segmento big trail de aventura
Ela chega pra colocar mais lenha na fogueira do segmento big trail de aventura
Seu motor é um V4 de 1.236,7 cc e a grande diferença em relação às suas concorrentes é o sistema de transmissão eletrônica de dupla embreagem (DCT – Dual Clutch Transmission), oferecendo condução por controle manual ou totalmente automático. A VFR 1200X Crosstourer entra para o line-up dos modelos de conceito Honda Dream, que abrangem motocicletas acima de 450 cc.
Estilo fiel ao segmento
Estilo fiel ao segmento
Ela tem o desenho inspirado na linha VFR e conta com para-brisa regulável, protetores de mãos e velocímetro totalmente digital em tela de LCD. O motor desenvolve potência máxima de 129,2 cv a 7.750 rpm, e torque de 12,8 kgf.m a 6.500 rpm. Esse motor recebe a tecnologia UNICAM, que utiliza apenas um comando de válvula por cabeçote, ao invés de dois. As válvulas de admissão são acionadas por cames (ou ressaltos) e as válvulas de escape, via balancis roletados, objetivando compactação e redução de peso do motor.
Identidade assumida da VFR 1200F
Identidade assumida da VFR 1200F
O modelo é alimentado por sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), e conta ainda com o sistema de Transmissão Eletrônica de Dupla Embreagem, oferecendo o mesmo funcionamento de uma condução com transmissão manual, mas com a conveniência de uma caixa automática.
Painel totalmente eletrônico e digital
Painel totalmente eletrônico e digital
Sua configuração utiliza embreagens independentes para mudanças ímpares (1ª, 3ª e 5ª) e outra para mudanças pares (2ª, 4ª e 6ª). Para realizar as mudanças, as embreagens trabalham alternadamente. Por exemplo, ao mudar da 1ª para 2ª marcha, o módulo de controle detecta o pedido de engrenar uma mudança mais alta e engrena a 2ª. Em seguida, libera a embreagem da 1ª e engrena a embreagem da 2ª, para realizar mudanças ininterruptas. A transmissão possui três modos de funcionamento: dois totalmente automáticos (o “D” – descontraída e econômica – e o “S” para uma pilotagem esportiva) e um modo de seleção manual de seis velocidades, que dá controle total ao piloto por meio de comandos eletrônicos.
Perfil esbelto para facilitar uso urbano
Perfil esbelto para facilitar uso urbano
No modo automático, todas as mudanças são controladas por um módulo com função inteligente, que avalia constantemente a pilotagem e reconhece os momentos em que se devem engrenar as mudanças de marchas. O condutor pode escolher entre o modo “D” (maior economia) ou o modo “S” (maior esportividade). Já no modo manual, o piloto tem total controle sobre as mudanças de marchas, engrenando-as através dos comandos “+” e “–”.
O conjunto de freios dispõe de disco duplo de 310 mm na dianteira, e na traseira, disco simples de 276 mm, combinado com o sistema Combined ABS (C-ABS). Ela tem também o sistema de controle de tração (TCS). A tecnologia aplicada permite monitorar a velocidade da roda traseira e, ao pilotar em situações adversas ou quando houver uma frenagem brusca, evita a perda do controle da moto. Se o sistema detectar que a roda está “patinando”, a potência do motor é reduzida, mas mantendo a tração. Em determinadas condições, o condutor pode desativar a tecnologia.
A VFR 1200X Crosstourer é equipada com rodas raiadas de 19’’ na frente, e 17’’ na traseira, além de pneus de uso misto sem câmera, graças à fixação dos raios ao aro pelas bordas. Na dianteira, tem configuração de 110/80. E na traseira utiliza pneu 150/70. Disponível nas cores branca perolizada e vermelha metálica, o modelo estará na rede de concessionárias Honda na versão DCT. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.
Especificações técnicas VFR 1200X Crosstourer 2012

Teste Kawasaki Ninja 650 R


 Kawasaki Ninja 650 R

Esportiva com caracteristicas de moto turismo, isto define uma Esporte-Turismo. Um tipo de moto que vem ganhando espaço no mercado brasileiro. A característica de esportividade, dá a motivação e a emoção na pilotagem, alia-se ao conforto para passeios que permitam viagens até com garupa, tocando com esportividade, sem deixar de curtir a estrada e a paisagem com conforto.
Ninja 650 uma esportiva com jeito de moto turismo
Ninja 650 uma esportiva com jeito de moto turismo
Nessa proposta se encontra a Ninja 650 R. O guidão é alto para uma esportiva – o mesmo da ER-6 – Assim como motor, chassi e suspensão de forma que permite a postura ereta e relaxada do piloto. Mas não perde o caráter esportivo reforçado pelo desenho das carenegens e faróis. Piscas integrados nas bordas dos painéis laterais reforçam a imagem de moto esportiva.
A mecânica é da ER-6 mas vestida para as estradas
A mecânica é da ER-6n mas vestida para as estradas
Também o assento, bem dimensionado, permite rodar com duas pessoas sem problemas até que por bastante tempo. O banco, bipartido, oferece duas alturas para mais conforto tanto para o garupa que fica mais alto para ter mais visão da paisagem quanto para o piloto, que tem mais apoio dos joelhos nas laterais do chassi, ele fica bem encaixado. Em dias quentes, porém, o ar quente vindo do radiador incomoda um pouco, então você não vai querer ficar parado com ela no trânsito.
A posição ereta te tira da proteção da bolha em maiores velocidades
A posição ereta te tira da proteção da bolha em maiores velocidades
Em termos de performance também se parace muito com a irmã naked. A vantagem do guidão alto nos percursos urbanos se desfaz quando, nas estradas, você quer manter médias mais altas e a bolha se mostra um pouco baixa para abrir o vento de forma conveniente. A posição do piloto, em relação à aerodinâmica da carenagem é um pouco fora de altura. Abaixando um pouco já dá para perceber que melhoraria muito nas rodovias, a proteção do vento. Um guidão mais baixo, como acessório, pode vir a ser uma boa opção.
Os espelhos, se mostram expostos e ficam  posição razoável para uso nas estradas. Porém, nas cidades prejudicam bastante a maneabilidade no trânsito. Como ficam muito para fora da carenagem o ponto cego deles é grande, também por causa da grande distância que ficam dos olhos do piloto.
Como a Ninja 650 R tem vários componentes da
Instrumentos completos e de fácil visualização com velocímetro digital e tacômetro analógico
Instrumentos completos e de fácil visualização com velocímetro digital e tacômetro analógico
irmã ER-6-n (modelo 2012) as especificações também são correspondentes. Na teoria o peso adicional da carenagem (4Kg) prejudicaria na relação peso/potência mas na prática isso é compensado pela melhor aerodinâmica do conjunto. Resulta disso, a diferença nas médias de consumo obtidas. 21,78 para a Ninja contra 17,21 Km/litro na ER-6-n. A melhor aerodinâmica conta bastante, principalmente nas rodovias.

Como uma esporte turismo a Ninja 650 R fica bem definida como um meio termo, em que para a esportividade seria esperada uma posição de pilotagem um pouco mais inclinada com uma ação maior da bolha sobre o vento frontal. Adicionalmente o posicionamento dos espelhos não foi feliz, provocando muitos pontos cegos e grande vulnerabilidade. O que ajuda é que são dobráveis.
Mas ao preço sugerido (sem frete ou seguro, dez/2012) de R$ 23.990,00 na versão standard e R$ 26.990,00 na versão com ABS pode ser uma boa opção quando a ER-6n já da versão 2013, com poucas modificações se encontra a partir de R$25.990,00 na standard até R$ 28.880,00 na versão com ABS.